Visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina - Lugares Autenticos
Entrada dos Museus Vaticanos com a inscrição 'MUSEI VATICANI' e esculturas acima do arco."

Visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina

Quem não viu a capela sistina não consegue ter noção intuitiva do que o ser humano pode alcançar

Johann Wolfgang von Goethe

Por Que os Museus do Vaticano São Importantes?

Os Museus do Vaticano não são apenas a principal atração turística da Cidade do Vaticano, mas também desempenham um papel crucial no mundo como guardiões de uma coleção de arte inestimável, reconhecida como patrimônio cultural global. Além disso , eles simbolizam o desejo dos papas de promover a cultura e as artes, um esforço que cresceu ao longo dos séculos.

Este guia completo explora a importância desses museus e o legado imortal da Capela Sistina.

Antes de se tornarem a sede dos Papas, os terrenos onde hoje se situam os Museus do Vaticano faziam parte do território da antiga Roma, abrangendo áreas da região conhecida como Ager Vaticanus. A importância deste local cresceu exponencialmente ao longo dos séculos, especialmente após o martírio de São Pedro e a sua suposta sepultura na colina Vaticana, elevando o local a um centro de significado religioso para os cristãos de todo o mundo.

À medida que a região ganhava importância religiosa, os Papas começaram a investir no embelezamento e construção de estruturas significativas, como a majestosa Basílica de São Pedro. O palácio adjacente começou a evoluir e expandir-se ao longo dos séculos. Ele tornou-se a base do que hoje são conhecidos como os Museus Vaticanos.

A História por Trás da Capela Sistina e dos Museus do Vaticano

A descoberta da escultura do Laocoonte e seus filhos em 1506 é um evento notável na história da arte e um marco significativo que contribuiu para o nascimento do museu. Essa escultura, datada do século I a.C., é uma obra-prima da arte helenística e representa o sacerdote troiano Laocoonte e seus dois filhos sendo atacados por serpentes marinhas gigantes.

Arqueólogos encontraram a escultura em 14 de janeiro de 1506 em um vinhedo perto da Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma, que na época fazia parte das ruínas do Palácio de Tito. A notícia da descoberta rapidamente se espalhou, e o Papa Júlio II, um grande patrono das artes e um dos papas mais influentes do Renascimento, enviou seu arquiteto, Giuliano Sangallo, e o artista Michelangelo Buonarroti para examinar a obra.

Reconhecendo imediatamente a importância e a qualidade excepcional da escultura, Júlio II adquiriu-a e a colocou em exibição no Vaticano, especificamente no pátio do Belvedere, que fazia parte do complexo do Vaticano. Essa decisão marcou o início da coleção de arte do Vaticano e simbolizou o desejo dos papas de promover a cultura e as artes, um esforço que continuaria a crescer e se desenvolver nos séculos seguintes.

Guia Completo para a Visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina

Mapa esquemático dos Museus Vaticanos, mostrando a disposição numerada das galerias e museus, incluindo a Capela Sistina e a Pinacoteca.

1 – Museu Gregoriano Profano

Gregório fundou o museu em 16 de maio de 1844 e ele permaneceu no Palácio Apostólico de Latrão até 1963.

Em 1970, após o testamento que o papa João XXIII deixou, Paulo VI decidiu abrir o museu ao público.

Os achados arqueológicos deste museu como mosaicos e esculturas foram encontrados durante escavações no próprio Vaticano. Há também cópias de esculturas gregas e romanas, sarcófagos, baixos relevos, etc. As seções deste museu estão organizadas em ordem cronológica.

2 – Museu Pio Cristiano

Pio IX fundou o museu em 1854 no Palácio de Latrão e também organizou a coleção com peças da era cristã primitiva, dividindo-a em duas salas. O acervo permaneceu no local até 1963, quando João XXIII decidiu transferi-lo para o Vaticano.

3 – Museu Missionário Etnológico – Anima Mundi

Criado pelo papa Pio XI a coleção foi transferida do Palácio de Latrão para os museus vaticanos em 1963. A exposição temporária sobre o trabalho missionário da igreja tornou-se permanente devido ao sucesso.

Os objetos presentes no museu foram doados ao papa e representam parte da cultura dos continentes: Ásia, América, Oceania e Africa. Destacam-se máscaras utilizadas em rituais, cachimbos, tapetes, Códice Borgia, etc.

Tem dois trajetos: o principal, aberto para todos, e o secundário, que precisa de permissão para visitar.

4 – Átrios dos Quatros Portões

Entrada feita pelo papa Pio IV.

5 – Museu Pio Clementino

Criado pelo papa Clemente XIV em 1771 e ampliado por Pio IV. Nas 12 salas estão dispostas coleções do período romano e grego.

No local, destaca-se o imponente sarcófago feito de porfírio vermelho, criado para conter os restos mortais de Santa Helena, mãe do Imperador Constantino. Ela faleceu por volta do ano 335 d.C.

A "Banheira de Nero" foi descoberto na Domus Aurea, residência do Imperador Nero situada na colina Esquilina, e posteriormente transportado para os Museus Vaticanos.

A famosa escultura representando Laocoon e seus filhos em uma luta desesperada contra serpentes marítimas que deu início à formação dos Museus Vaticanos.

Apolo de Belvedere que é considerada uma das melhores representações da beleza ideal da escultura grega.

O Torso de Belvedere, apesar de incompleta, é uma obra muito influente, admirada por artistas renascentistas como Michelangelo.

Escadaria de Bramante (original) – Ainda no Museu Pio Clementino. Donato Bramante projetou a Escadaria Helicoidal no século XVI com o objetivo de permitir o acesso contínuo entre os níveis do palácio, criando uma rampa dupla em espiral que acomodava tanto pedestres quanto cavalos. Hoje, é uma joia arquitetônica preservada e raramente acessível ao público.

Escadaria Helicoidal de Bramante, uma obra-prima renascentista localizada no Vaticano. Seu design em espiral permitia que cavalos e carruagens subissem sem interrupções, conectando os diferentes níveis do Palácio do Belvedere. Hoje, é uma peça histórica e raramente acessível ao público.

6 – Pátio Octogonal

Também faz parte do museu Pio Clementino. Era conhecido como pátio das estátuas.

7 – Museu Chiaramonti

Papa Pio VII fundou o Museu Chiaramonti em 1807. Napoleão Bonaparte idealizou o Tratado de Tolentino, forçando o papa a ceder várias esculturas. Após o Congresso de Viena, Antonio Canova recuperou quase todas as obras e as devolveu ao Vaticano.

Aqui estão reunidos bustos, estátuas, urnas, etc.

8 – Galeria Lapidária

Também faz parte do museu Chiaramonti e possui uma rica coleção lapidária que tem início a partir do século I a.c. O acervo está dividido em 48 paredes.

9 – Museu Gregoriano Egí­pcio

Gregório XVI fundou o Museu Gregoriano Egípcio em 1839, inaugurando-o em 2 de fevereiro do mesmo ano. O acervo, organizado em nove salas, reúne peças egípcias descobertas na Itália há muito tempo.

Dentre as peças notáveis do Museu Gregoriano Egípcio estão:

O Caixão da 22ª Dinastia pertencente a Djedmut, distinguido por sua notável arte e simbolismo, exemplificando a ênfase dada à confecção artística de caixões no Egito Antigo.

As Estelas Dedicadas a Ptah, que capturam a arte e o simbolismo ligados a Ptah, o divino artesão de Mênfis.

A Estátua de Anúbis em Estilo Romano, uma representação única do deus egípcio, que funde elementos de Anúbis com os do deus romano Mercúrio, retratado em uma toga romana.

10 – Museu Gregoriano Etrusco

Gregório XVI fundou este museu em 2 de fevereiro de 1837.

Exibe uma variedade de artefatos descobertos em sítios etruscos, incluindo uma representação detalhada da tumba Regolini-Galassi. Esta seção do museu é notável pela sua impressionante coleção de joias etruscas.

11 – Pavilhão das Carruagens

Fundado no dia 19 de abril de 1973 por Paulo VI, neste pavilhão encontram-se automóveis, carruagens e cadeiras sedan utilizados pelos papas ao longo dos anos.

Grande Gala Berlin: Construído em Roma em 1826 por Leão XII.

O pavilhão também exibe nove carruagens cerimoniais pertencentes a Papas ou Príncipes da Igreja, como a do Cardeal Luciano Luigi Bonaparte, presente de seu primo Napoleão III, imperador da França.

Com a evolução dos transportes no século XX, a coleção passou a incluir automóveis. Destacam-se o Mercedes 300 Sel, o Fiat Campagnola, associado ao atentado contra João Paulo II em 1981, e veículos como o último Beetle produzido pela Volkswagen no México em 2003 e o Renault 4 doado ao Papa Francisco em 2013.

12 - Galeria dos Candelabros

O papa Pio VI construiu a Galeria dos Candelabros e nela expôs candelabros de mármore, taças, vasos e monumentos egípcios.

13 - Galeria das Tapeçarias

Os Museus Vaticanos instauraram a Galeria das Tapeçarias em 1838, e alunos de Rafaello Sanzio confeccionaram as peças em Bruxelas, na Bélgica.

Algumas das tapeçarias mais famosas da galeria incluem:

As Tapeçarias dos Atos dos Apóstolos: Esta série foi desenhada por Rafael e seus alunos, mostrando cenas dos Atos dos Apóstolos, como a Conversão de São Paulo e a Punição de Ananias.

A Missa de Bolsena: Esta tapeçaria retrata um milagre ocorrido durante uma missa, onde se diz que sangue real começou a se formar no corporal (um pano usado durante a eucaristia) após um padre duvidar da presença real de Cristo na Eucaristia.

14 – Galeria dos Mapas

Gregório XIII ordenou a construção de um corredor de 120 metros em 1580, onde Ignazio Danti produziu 40 mapas entre 1580 e 1585, representando regiões da Itália. O teto possui pinturas que retratam episódios milagrosos correspondentes às regiões onde ocorreram.

15 – Capela de Pio V

Localizada no Apartamento Pio V, a Capela é dedicada a São Miguel Arcanjo. Sua abóbada é decorada com os afrescos de histórias angelicais, autoria de Giorgio Vasari e Jacopo Zucchi.

16 – Estância de Constanti (Quartos de Rafael)

Em homenagem a Constantino I esta sala foi encomendada por Leão X em 1517. O tema principal aborda a história do imperador e o triunfo da igreja contra o paganismo.

17 – Estância de Heliodoro (Quartos de Rafael)

Homenageia Heliodoro, personagem da bí­blia e tem como tema principal a proteção divina sobre a igreja.

18 – Estância da assinatura (Quartos de Rafael)

Esse foi o primeiro quarto a ser decorado com os afrescos de Rafael era aqui que estava localizado a ”Segnatura Gratiae et Iustitiaeâ” (Assinatura da Graça e da Justiça) que é o mais alto tribunal da Santa Sé. As pinturas enaltecem a teologia, poesia, filosofia e jurisprudência.

19 – Estância do incêndio de Borgo (Quartos de Rafael)

Enaltece o papa Leão X e também mostra alguns eventos da vida dos papas; Leão III e Leão IV.

20 – Capela Nicolina

Leva o nome do papa Nicolau V, pois aqui era sua capela privada. Os afrescos foram encomendados ao beato Angélico.

21 – Capela de Urbano VIII

Capela feita em 1631 a pedido do papa Urbano VIII destinada às tarefas litúrgicas de forma privada.

22 – Apartamentos Borja

Os apartamentos eram a residência do papa Alexandre VI e sua família. São várias salas que abrigam uma parte da coleção de arte religiosa moderna.

Contêm afrescos significativos de Pinturicchio e seus assistentes, como por exemplo: as cenas de "A Resurreição", com o retrato do Papa Alexandre VI, e Lucrecia Borgia como Santa Catalina de Alejandría.

23 – Sala Borja

Composta por dois andares, abriga parte da Coleção de Arte Religiosa Moderna dos Museus Vaticano.

24 – Coleção de Arte Religiosa Moderna

O local abriga uma coleção composta por mais de 600 obras em esculturas, pinturas e gravuras de diversas artistas, reunidas a partir do papado de Paulo VI.

25 – Capela Sistina

A capela foi construída entre 1475 e 1481 pelo papa Sisto IV e as pinturas foram feitas por Michelangelo, Perugino e Botticelli entre os anos 1508 e 1512 e concluída 4 anos depois. É aqui onde acontece a reunião do conclave desde 1492.

Entre as obras mais notáveis estão "A Criação de Adão" e "O Juízo Final", ambas de Michelangelo.

26 – Biblioteca Vaticana

Foi fundada pelo papa Nicolau V em 1451. É uma das bibliotecas mais antiga do mundo, seu acervo é composto de relí­quias que remontam a partir do século I como manuscritos, fotografias, medalhas, moedas, desenhos, móveis etc. Não é aberta ao público. Uma parte do acervo está disponível para ser acessado online e você pode conferir no site: digi.vatlib.it/

Abriga preciosidades como o Codex Vaticanus, um dos mais antigos e importantes manuscritos bíblicos em grego, e o Codex Vercellensis, um dos mais antigos manuscritos do Evangelho em latim.

27 – Museu Sacro

Esta parte é a sala onde o Papa Bento XIV planejou preservar antigas relíquias cristãs em 1756.

28 – Pátio da Pinha

O nome do pátio é em homenagem ao pinhão de bronze encontrado nas termas de Agripa e está localizado no topo de uma escada dupla projetada por Michelangelo.

O outro monumento se chama ”esfera com esfera” feita por Arnaldo Pomodoro, ela gira lentamente quando o vento se move.

29 – Pátio Belvedere

Foi projetado por Donato Bramante em 1505 e conectava o Palácio Vaticano com a Vila Belvedere. Júlio II gostava de colecionar estátuas e quando tomou posse do papado ele levou sua coleção para o Vaticano. Este foi um dos lugares que abrigou as coleções do papa Júlio II.

30 – Galeria do Braço Novo

A galeria inaugurada em 1822 está localizada dentro do pátio belvedere. Nela estão abrigadas estátuas da era romana.

31 – Museu Profano

Foi fundado por ordem de Gregório XVI em 16 de maio de 1844. O edifício iluminado por luz natural acolhe em seu interior conteúdos da arte clássica que vão desde a Grécia Antiga até o final do império romano.

32 – Pátio da Pinacoteca

Recebeu este nome por estar adjacente à Pinacoteca Vaticana. Do local, é possível ter uma vista da cúpula da Basí­lica de São Pedro e do Giardino Quadrato (Jardim Quadrado).

33 – Pinacoteca Vaticana

É composta por 18 salas e nelas, estão contidas obras importantes como de Caravaggio, Rafael, Perugino, etc.

34 – Escada Helicoidal de Giuseppe Momo (Saída dos Museus Vaticanos)

A escada em espiral dos Museus Vaticanos, projetada por Giuseppe Momo, é uma obra-prima da arquitetura moderna. Feita em 1932, sua estrutura em espiral dupla permite um fluxo suave de pessoas, sem que se cruzem no caminho. O design combina elegância e funcionalidade, com seus corrimãos ornamentados. A escada não é apenas um caminho, mas uma experiência visual.

A imagem mostra a famosa Escadaria de Bramante nos Museus Vaticanos. Com seu design em espiral e detalhes ornamentados, a vista de cima destaca suas curvas perfeitas. Pessoas caminham pelas escadas, dando uma sensação de movimento à estrutura elegante. É um ícone da arquitetura renascentista.

Museus do Vaticano 20 obras Imperdíveis

1 – “A Criação de Adão” (Capela Sistina) – Uma representação icônica da criação do ser humano.

Pintura icônica do teto da Capela Sistina, "A Criação de Adão" de Michelangelo, mostrando Deus estendendo a mão para tocar o dedo de Adão, em uma cena vibrante que simboliza a criação e a vida.

2 – “O Juízo Final” (Capela Sistina) – Uma poderosa interpretação do destino final da humanidade.

Afresco "O Juízo Final", de Michelangelo, localizado na Capela Sistina, retrata a segunda vinda de Cristo e o julgamento das almas. A cena monumental mostra figuras em diversas posturas dramáticas, com Cristo no centro cercado por santos e anjos. Uma das maiores obras do Renascimento.
Por Michelangelo – See below., Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=16143987

3 – “A Transfiguração” (Pinacoteca) – Considerada uma das maiores obras-primas da Renascença.

Pintura da Transfiguração de Jesus, retratando Cristo ascendendo gloriosamente ao céu, cercado por Elias e Moisés, com apóstolos e discípulos ao redor. A parte inferior mostra a cura de um menino possuído, destacando o contraste entre a divindade e a humanidade. Obra-prima de Rafael.
imagem: museivaticani.va

4 – “Laocoonte e seus Filhos” (Museo Pío Clementino) – É uma famosa escultura helenística que retrata o sacerdote Laocoonte e seus filhos sendo atacados por serpentes.

Grupo escultórico "Laocoonte e seus filhos", representando o sacerdote troiano Laocoonte e seus filhos sendo atacados por serpentes marinhas enviadas pelos deuses. A obra captura o desespero e a luta, com detalhes anatômicos impressionantes e expressões de dor. Um exemplo icônico da escultura helenística.
imagem: museivaticani.va

5 – “Estátua de Apolo do Belvedere” (Museo Pio Clementino) – Um exemplo excepcional da escultura clássica grega em mármore.

Estátua de Apolo de Belvedere, uma das mais célebres esculturas da antiguidade clássica. Representa o deus Apolo em uma pose heroica, segurando o que seria um arco, com detalhes refinados de seu corpo e vestes esvoaçantes. Um símbolo de perfeição estética e idealização grega.
imagem: museivaticani.va

6 – “Escola de Atenas” (Salas de Rafael) – Um afresco que captura a filosofia clássica com figuras históricas.

A obra "A Escola de Atenas", de Rafael, representa grandes filósofos e pensadores da antiguidade reunidos em um vasto espaço arquitetônico. No centro, Platão e Aristóteles discutem ideias, cercados por figuras como Sócrates e Pitágoras. Um marco da arte renascentista, celebrando o conhecimento.
imagem: museivaticani.va

7 – “Madonna de Foligno” (Pinacoteca) – Uma representação divina da Virgem Maria.

Pintura de Rafael, retratando a Virgem Maria com o Menino Jesus em seus braços, cercada por santos e anjos. A cena celestial destaca a ternura entre mãe e filho, enquanto figuras como São João Batista e São Francisco observam com reverência. Um exemplo clássico da arte renascentista.
imagem: museivaticani.va

8 – “Estátua de Hermes” (Museo Pio Clementino) – Uma elegante representação do mensageiro dos deuses gregos.

Estátua de Hermes, representando o deus grego com pose relaxada, envolto parcialmente em um manto. A escultura destaca a perfeição anatômica e os detalhes sutis, típicos da arte clássica. Um exemplo da beleza idealizada da escultura grega antiga.
imagem: museivaticani.va

9 – “Tapetes de Rafael” na Galeria das Tapeçarias – Desenhos intrincados originalmente criados por Rafael e seus alunos.

10 – “Escultura do Nilo” (Braccio Nuovo) – É uma obra representativa do Rio Nilo como uma figura humana rodeada de crianças, simbolizando a fertilidade. Parte da Coleção de Antiguidades Egípcias, esta escultura é um exemplo impressionante da arte helenística.

Escultura romana retratando o deus do rio Nilo, cercado por crianças simbolizando os 16 côvados da cheia anual do rio. A obra exibe elementos iconográficos egípcios e romanos, com detalhes que celebram a fertilidade e abundância trazidas pelo Nilo.
imagem: museivaticani.va

11 – ”Pavão” – Em bronze dourado, originário de Roma e possivelmente pertencente ao Mausoléu de Adriano, foi inicialmente utilizado como decoração no Cantaro da Basílica antiga de São Pedro. Entre 1608 e 1610, a peça foi transferida para a Fabbrica di San Pietro e, por volta de 1613, possivelmente sob a direção de Pirro Ligorio, foi posicionada ao lado da Pigna no Nicchione.

Escultura da "Pinha" de bronze localizada no Pátio da Pinha no Vaticano. A grande pinha é cercada por pavões, simbolizando eternidade e imortalidade. Uma peça de destaque da arte romana antiga, que combina beleza e significado espiritual.

12 – ”Ânfora” (Museo Etrusco) – Assinada por Exekias é uma obra-prima da cerâmica grega antiga, conhecida por seu detalhamento e qualidade artística excepcionais. Este artefato histórico, que reflete o auge da arte da cerâmica ateniense do século VI a.C., é um exemplo significativo do estilo de pintura em preto.

Ânfora grega de figuras negras, decorada com cenas mitológicas detalhadas. A técnica de pintura em preto sobre o fundo argiloso cria contraste marcante. Esse tipo de vaso era usado para armazenamento e celebra a arte cerâmica da Grécia Antiga.
imagem: museivaticani.va

13 – “Fengguan” (anima mundi)- é uma coroa de fênix usada por princesas durante cerimônias na China. Representa nobreza e virtude, sendo um elemento importante na indumentária tradicional chinesa para mulheres da realeza.

Coroa ornamental chinesa, ricamente decorada com detalhes em azul e dourado. O design elaborado inclui motivos de dragões e flores, com fios de pérolas pendentes. Um exemplo impressionante de joalheria tradicional chinesa.
imagem: museivaticani.va

14 – ”Os mosaicos das Termas de Caracalla” (Museo Gregoriano Profano) – Reflete a complexidade e o luxo das instalações públicas de banho da época.

Mosaico dos Banhos de Caracala, representando atletas da Antiguidade em várias poses, com detalhes de armas e posturas esportivas. O estilo clássico é destacado por bordas geométricas e cores vivas. As áreas vazias sugerem restauração ou escavação. Parte importante da arte romana.
imagem: museivaticani.va

15 – “Niobide Chiaramonti” (Museo Gregoriano Profano) – É uma famosa escultura do século II que representa uma das filhas de Niobe, uma figura mitológica que, segundo a lenda, teve todos os seus filhos mortos por Apolo e Ártemis.

Escultura da Nióbide, parte do grupo que retrata os filhos de Níobe fugindo da punição dos deuses. As vestes esvoaçantes sugerem movimento e desespero, enquanto a ausência da cabeça destaca o estado fragmentado da obra. Um exemplo da arte clássica grega, com foco na emoção e drama.
imagem: museivaticani.va

16 – “São Jerônimo no Deserto” (Pinacoteca) – De Leonardo da Vinci é uma obra inacabada que retrata São Jerônimo, um dos Padres da Igreja, em profunda penitência no deserto.

Pintura inacabada de São Jerônimo, de Leonardo da Vinci, retratando o santo em profunda meditação no deserto. A expressão intensa e o corpo esquelético mostram seu sofrimento e penitência, com um leão aos seus pés. A obra destaca o uso dramático da luz e da sombra.
imagem: museivaticani.va

17 – “Retrato de Júlio César” (Museo Gregoriano Profano) – É uma escultura de busto que supostamente retrata Júlio César, um dos líderes mais notáveis da história romana.

Busto de Júlio César, representando o líder romano com expressões faciais austeras e realistas. A escultura em mármore destaca sua autoridade e determinação. Um exemplo icônico da arte romana.
imagem: museivaticani.va

18 – “Marte di Todi” (Museo Etrusco) – É uma estátua em bronze da antiguidade, representando um guerreiro etrusco ou romano, tradicionalmente identificada como o deus Marte. É famosa pela qualidade da fundição em bronze e pela expressão de vigor e nobreza. Foi encontrada em Todi, Itália.

Estátua etrusca de bronze, representando um guerreiro em pose dinâmica, vestindo uma armadura detalhada. A escultura destaca o trabalho meticuloso no metal e a expressividade da figura. Um exemplo significativo da arte etrusca antiga.
imagem: museivaticani.va

19 – “Deposição de Cristo” (Pinacoteca) – É uma obra fundamental da arte religiosa, representando o momento em que o corpo de Jesus é removido da cruz. Esta cena é um tema comum na arte cristã, destacando o sofrimento, a humanidade e a divindade de Cristo.

Pintura de Caravaggio, representando a deposição de Cristo da cruz. A cena é marcada por expressões de dor e desespero dos presentes, com uso dramático de luz e sombra. A composição captura o momento de luto profundo.
imagem: museivaticani.va

20 – “Sisto IV Nomeia Bartolomeo Platina Prefeito da Biblioteca Vaticana” (Pinacoteca) – De Melozzo da Forlì é um afresco que celebra o momento em que o Papa Sisto IV nomeia Bartolomeo Platina como o primeiro prefeito da recém-fundada Biblioteca Vaticana.

Afresco renascentista representando o Papa Sisto IV rodeado por conselheiros e figuras importantes. A cena ocorre em um ambiente ricamente decorado, com colunas e detalhes arquitetônicos elaborados. A composição enfatiza a autoridade papal e o esplendor da Igreja.
imagem: museivaticani.va

Informações Úteis

Endereço: 00120 Vatican City, Cidade do Vaticano

Coordenadas Geográficas: 41.90670437100922, 12.453533635299113

Horário de Funcionamento: CLIQUE AQUI

Duração da Visita: Aproximadamente 3 horas

Código de Vestimenta:

É necessário cobrir os ombros e os joelhos. Isso significa que roupas como camisetas sem mangas, tops decotados, shorts curtos, minissaias e roupas transparentes não são permitidas.

Guarda-Volumes: Sim

Visita Guiada: opcional

Restrição:

É proibido fumar

É proibido tocar nas obras de artes

É proibido comer e beber

Animais não são permitidos apenas cão guia

É proibido fotografar na Capela Sistina e deve-se manter o silêncio absoluto

Ingressos: COMPRE AQUI – Museus do Vaticano Site Oficial

Dicas:

  • Meses de Alta Temporada: Abril a Outubro
  • Meses de Temporada Moderada: Março e Novembro
  • Meses de Baixa Temporada: Dezembro a Fevereiro
  • Dias da Semana com Menos Fluxo de Pessoas: Segunda, Quinta e Sexta
  • Dias da Semana com Fluxo de Pessoas Muito Alto: Sábado
  • Dias da Semana com Fluxo de Pessoas Considerável: Terça e Quarta
  • Você pode comprar o ingresso na própria bilheteria do museu
  • Ao comprar o bilhete para os Museus do Vaticano pelo site oficial, você pode evitar as longas filas que se formam para a compra de ingressos no local. Os ingressos comprados online têm uma data e horário específicos para a entrada, o que permite aos visitantes entrar nos museus diretamente, passando pela fila geral de não-reservados. Isso significa que, ao chegar, você irá para uma entrada designada para aqueles com reservas online, que costuma ter uma espera muito menor em comparação com a fila de compra de ingressos no dia.
  • Os Museus do Vaticano oferecem entrada gratuita no último domingo do mês.
  • As filas podem ser bastante longas, na alta temporada, com esperas que variam até 3 horas na alta temporada, já nos meses de baixa temporada as filas são geralmente mais curtas, e você pode esperar menos tempo, às vezes menos de 30 minutos.
  • Durante certas épocas do ano, os Museus do Vaticano abrem à noite, oferecendo uma experiência única de visitação.
Leaflet © OpenStreetMap contributors
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